2 de ago. de 2008

Melhores Imagens da Semana



01/08/08 - Homem passa com seu camelo diante do sol coberto pela sombra da lua em Gaotai, na península de Gansu, na China.



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01/08/08 - Eclipse solar parcial visto do Observatório da Universidade de Ciências Aplicadas em Kiel, na Alemanha.

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01/08/08 - Devotos hindus mergulham no sagrado rio Yamuna, na cidade de Mathura, ao norte da Índia, durante eclipse solar.

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30/07/08 - Pandas descansam no Zoológico de Pequim, na China. O animal é reverenciado no país como uma espécie de símbolo nacional não oficial. Apenas 1.600 deles vivem soltos em seu habitat, a maioria na província de Sichuan, sudoeste chinês, onde um terremoto matou 70 mil pessoas em maio.

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29/07/08 - Ciclista passeia pela Praça Tiananmen durante pôr de sol em Pequim. A chuva que caiu na capital da China ajudou a dissipar a forte poluição cinzenta dos últimos dias.
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28/07/08 - Borboleta pousa sobre flor aquática em Siem Reap, no Camboja

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27/07/08 - Fomigueiro humano: Moradores da cidade de Suining, Província de Sichuan, na China, superlotam piscina durante domingo em que o calor chegou a 37 graus.

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27/07/08 - Ciclistas passam pela Torre Eiffel em Paris durante a 21º etapa da 'Volta da França'.

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Fonte: MSN Notícias

31 de jul. de 2008

Oscar Quiroga e Astrologia Real

Conversando com amigos  o tema astrologia veio à baila e com ele críticas sobre esse conhecimento milenar, que muitos consideram apenas uma " crença" . Bom, como Sócrates falou " eu só sei que nada sei " e mais do que isso , tenho certeza que não sou dona da verdade. Pode ser que astrologia seja pura " viagem na maionese" , assim como pode ser real. Eu continuo com a mente aberta para todo tipo de conhecimento , inclusive aquele que não é cientificamente comprovado . Mas atualmente Astrologia é considerada uma neociência ou ciência alternativa e no Brasil já existe curso superior de Astrologia em Mogi das Cruzes ( SP) .
Na verdade nunca fui muito muito ligada em astrologia, apesar de ter feito mapa astral e mapa cármico . Meu oráculo preferido era o I Ching, uma espécie de amigo que me aconselhava nos momentos de dúvidas. Com a maturidade percebi que todas as respostas que o I Chig me dava estavam dentro de mim. Passei para a meditação pura e simples , sem intermediários.

Aprecio a astrologia filosófica do Oscar Quiroga, que ele chama de Astrologia Real . Então selecionei esse texto e uma entrevista com o astrólogo argentino . Para os que gostam do tema ou são curiosos com certeza é uma boa leitura. Para os que não gostam de textos longos em blogs e abominam astrologia , sinto muito , mas para mim , adquirir e transmitir conhecimento , é essencial. Minha veia mercuriana é forte, pois além de Sol em Gêmeos, tenho Mercúrio e Vênus também em Gêmeos ... : ))

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O Universo é Íntimo
Por Oscar Quiroga
Você, Eu e toda a espécie humana singramos, agora mesmo, o infinito cosmos na nave Terra a uma velocidade de centenas de quilômetros por segundo. A nossa natureza não se assusta com isso, pois é feita com a mesma substância que os planetas e estrelas. Você pode buscar saber o que é Astrologia numa enciclopédia, e lá lhe será dito que esse é o conhecimento que estuda a influência dos planetas sobre a vida humana. Esse conceito confundirá você, pois incutirá a idéia de que a vida humana e o cosmos são duas coisas separadas, e que nós humanos somos entidades que recebemos, passivamente, informações do céu.O céu não é lá em cima enquanto nós estamos aqui embaixo. A informação do céu está em nós, nós somos essa informação. Por isso, se quiser saber o que é Astrologia, não me pergunte você o que é que o céu pode fazer pela sua vida, e sim o que você pode fazer pelo cosmos que anima seus pensamentos e esperanças.
Você, Eu e toda a espécie humana somos das estrelas, mas esse é um panorama que só pode ser apreciado em conjunto, criando entre nós vínculos solidários e recíprocos, para superar definitivamente a nossa condição atual, a de sermos um bando de seres assustados, desconfiados e condenados a vagar pelo infinito universo como se nada fizesse sentido, e como se vivêssemos no exílio.
A Astrologia Real é o caminho por onde se recupera a ligação com o universo, porque o cosmos não é lá longe, nas estrelas, o cosmos é íntimo, e se você quiser saber dele não olhe para cima, mas para dentro. Um dia você vai cansar de consultar a sorte, e de ter percorrido os inúmeros caminhos onde apurou tanto prazer e tanta dor.Um dia você vai esgotar o que nesse tipo de existência se pode aprender,e de repente, assim de repente, você sentirá um chamado que parecerá vir de longe, mas que estará perto, por ser presente, como se viesse de dentro, de súbito, atualizando uma emoção, o profundo sentimento de uma história, muito bela, muito doce. A história do baile astrológico, do coração girando em tudo, a perfeita expressão da coreografia cósmica.
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Entrevista com o Astrólogo Oscar Quiroga

O astrólogo mais famoso do Brasil como chegou ao Brasil ainda adolescente para trabalhar com horóscopos, garante que não se repete ao falar sobre o zodíaco, discute sobre sexo e relacionamentos e explica como prevê acidentes como o do metrô em São Paulo.

por MARCO ANTÔNIO LOPES

foto MARCELO NAVARRO


Quiroga: "Não adivinho nada. Astrologia não é vidência"

"NÃO ME PREOCUPO SE A ASTROLOGIA É UMA CIÊNCIA OU NÃO. SÓ QUERO QUE A ASTROLOGIA FAÇA SENTIDO PARA AS PESSOAS. E FAÇA TAMBÉM REFLETIR."

Em dezembro do ano passado, a pedido do jornal O Estado de S.Paulo, onde tem a coluna sobre astrologia mais famosa do país, o argentino Oscar Quiroga fez uma previsão para o ano de 2007. O tema era São Paulo, cidade cuja data de aniversário é 25 de janeiro. A idéia era fazer o horóscopo como se a cidade fosse uma pessoa, do signo de Aquário. Quiroga alertou então que ocorreria um acidente de grande proporção nas escavações do metrô, especificamente da Linha 4. Deu até a data exata do desabamento: 12 de janeiro. Para espanto dos leitores, e de quem soube da história depois, foi exatamente no dia 12 de janeiro, na tarde dessa sexta-feira que entrou negativamente para a história paulistna, que a obra do metrô, no ponto previsto pelo astrólogo, veio abaixo, abrindo um buraco de 30 metros de profundidade e 40 de diâmetro.
O escritório de Quiroga no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, fica por coincidência a três quadras do acidente. "Raramente faço previsões concretas porque é muito difícil entender qual é a forma em que um acontecimento vai se manifestar", diz ele. "Quando me pediram para fazer um mapa astral da cidade em 2007 fiz uma leitura a partir de informações sobre planetas, signos e conjunções. No mundo real, havia alguns sinais de que poderiam haver problemas nos túneis. Juntei os dados e falei sobre o acidente. Não foi adivinhação. Astrologia não é vidência."
Quiroga chama seu trabalho, publicado também em dezenas de jornais em outros 19 estados do país, de "astrologia real". Há o horóscopo, o mapa astral, os símbolos do zodíaco, signos, ascendentes, planetas, astros e a linguagem tradicional - e os textos vêm acompanhados de conselhos com pitadas de auto-ajuda. "Mas sem os clichês do gênero", adianta. "Gosto de apontar reflexões. Não ficar só na dimensão técnica. Quero que o leitor não olhe somente para cima, para as estrelas. Mas para dentro dele", explica Quiroga, que também atende pessoalmente no seu escritório - anônimos e famosos, embora ele não goste de revelar nomes nem valores das consultas.

Autor de três livros (Entre o Nada e a Eternidade, de 1994, Seu Signo e o Ano 2000, de 1999, e Astrologia Real, de 2002), ele escreve ainda para revistas femininas e tem programas no rádio e na TV (como no Mais Você, da Globo). Aos 49 anos, é o astrólogo mais requisitado do país. Ele mora no Brasil desde 1978. Nasceu na Argentina, em Buenos Aires. Filho de uma dona de casa e de um capitão do exército que trabalhou na década de 50 para o presidente Juan Domingo Perón, ele tem um nome enorme: Oscar César Enrique Quiroga Quiroga Schmaevke (o nome Quiroga aparece duas vezes mesmo).

Passou a infância fora da Argentina, porque seu pai, militar e político, precisou se exilar com a família (Oscar e mais dois irmãos) depois do golpe militar de 1955. Anos depois, os Quiroga voltaram para a Argentina. Na década de 70, foi a vez do filho sair do país. "Eu estudava medicina, usava cabelo comprido, andava com gente de esquerda e havia outro governo militar golpista e truculento no poder", conta.

Quiroga decidiu se mudar para o Brasil. Passou um tempo viajando, do Sul ao Nordeste, em busca, segundo ele, de OVNIs. "Era fanático por disco voador. Coisa de adolescente", ri. Foi no meio de esotéricos e místicos que ele acabou fazendo ioga e, anos depois, descobrindo a astrologia. Em 1986, quando começou a escrever para o Estadão, virou seu meio de vida, apesar de ter estudado Psicologia na PUC-SP. É casado, tem dois filhos (de 6 e 8 anos) e passa muito tempo "lendo Gabriel Garcia Márquez , Jorge Luis Borges e Mário Quintana".

Acorda cedo todo dia, "para meditar" e vai para o escritório, uma casa de dois andares numa vila charmosa no Alto de Pinheiros - não muito distante de onde mora. Concedeu ali esta entrevista, em que fala de sua vida agitada e sua trajetória de sucesso. É bem-humorado e adora contar suas histórias "Não tenho nenhum estereótipo de astrólogo. Sou normal", brinca Quiroga.

Cientistas costumam dizer que astrologia não é ciência e portanto não se deve acreditar nela. Qual a função efetiva da astrologia?

Por não ser uma ciência a astrologia não é algo execrável. Até hoje, por exemplo, a psicanálise também não é considerada ciência -- e no entanto ela faz um bem danado para a sociedade. Nem tudo que é ciência faz bem para o mundo. A astrologia não é uma ciência - e sim um conhecimento, da mesma forma que a psicologia e a psicanálise também são conhecimentos. Mas eu não me preocupo nem um pouco se a astrologia é ciência ou não. Só acho que as pessoas não precisam sempre pensar com rigor lógico, como digo no meu site, pois assim elas se afastam do seu universo cósmico - ou, de maneira prática, fica muito distante de tudo e dela mesma. Quero que a astrologia faça sentido para as pessoas.

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Fonte: Revista UM


28 de jul. de 2008

O Amor e a Alma

Eros & Psiquê

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O Mito de Eros & Psiquê

Psiquê (palavra grega que significa tanto alma, como borboleta) era uma jovem tão bela que de todas as partes acorria gente para admirá-la. Passou mesmo a ser objeto de culto, sobrepondo-se a Vênus ( também conhecida como Afrodite, a deusa da beleza e do amor), cujos templos se esvaziaram. A deusa indignou-se com o fato de uma simples mortal receber tantas honras. Pediu a seu filho Eros (Cupido, no panteão romano) , o deus do Amor, que atingisse a jovem com suas flechas, fazendo-a enamorar-se do homem mais desprezível do mundo. Entretanto, ao ver a princesa, o próprio Eros apaixonou-se e, contrariando as ordens da mãe, não lançou suas setas.Enquanto as irmãs de Psiquê casaram-se com reis, a jovem mortal, cobiçada por um deus, permaneceu só.

Apreensivo, seu pai consultou o oráculo de Apólo. Este aconselhou o soberano a levar a filha, vestida em trajes nupciais, até o alto de uma colina. Lá, uma serpente iria tomá-la como esposa. As ordens divinas foram executadas e, enquanto a jovem esperava que se consumasse seu destino, surgiu Zéfiro (Na mitologia grega, é o vento do Oeste). O doce vento transportou-a até uma planície florida, às margens de um regato. Esgotada por tantas emoções, Psiquê dormiu. Quando acordou, estava no jardim de um palácio de ouro e mármore. Ouviu, então uma voz que a convidava a entrar. À noite, oculto pela escuridão, Eros amou-a. Recomendou-lhe, insistentemente, que jamais tentasse vê-lo.

Durante algum tempo, apesar de não conhecer o amado, Psiquê sentia-se a mais feliz das mulheres. Saudosa de suas irmãs, pediu ao marido para vê-las. Zéfiro encarregou-se de levá-las ao palácio. Invejosas da riqueza e felicidade de Psiquê, as jovens insinuaram a dúvida em seu coração. Declararam que o homem que ela desconhecia devia ser o monstro previsto pelo oráculo. Aconselharam-na, então, a preparar uma lâmpada e uma faca afiada: com a primeira, veria o rosto do marido; com a segunda, poderia matá-lo, se fosse mesmo o monstro. À noite, enquanto Eros dormia, Psiquê apanhou a lâmpada e iluminou-lhe o rosto. Viu, então, o mais belo jovem que já existira. Emocionada com a descoberta, deixou cair uma gota do óleo da lâmpada no ombro do deus. Este despertou sobressaltado e foi embora, para não mais voltar. Afastando-se, disse-lhe em tom de censura: “O amor não pode viver sem confiança”.

Cheia de dor, a jovem pôs-se a errar pelo mundo, implorando o auxílio das divindades. Entretanto, como não quisessem desagradar a Vênus, nenhuma delas a acolheu. Psiquê resolveu dirigir-se à própria Vênus. A deusa encerrou-a em seu palácio e impôs-lhe os mais rudes e humilhantes trabalhos: separar grãos misturados; cortar a lã de carneiros selvagens; buscar um frasco com a água negra do rio Estige. Na primeira tarefa, Psiquê foi ajudada pelas formigas. Na segunda, os caniços da beira de um regato sugeriram-lhe que recolhesse os fios de lã deixados pelos carneiros nos arbustos espinhosos. E, na terceira, uma águia tirou-lhe o frasco da mão, voou até a nascente do Estinge e trouxe-lhe o líquido negro.

Finalmente, Vênus incumbiu-a de ir aos Infernos para obter um pouco da beleza de Prosérpina. Uma torre descreveu-lhe o itinerário para o reino das sombras. Orientou-a também para pagar o óbolo ao barqueiro Caronte e abrandar a ferocidade d cão Cérbero, oferecendo-lhe um bolo.Bem sucedida na prova, Psiquê voltava com a caixa contendo a beleza, quando resolveu abri-la. Imediatamente foi tomada de um profundo sono. Eros, que a procurava, acordou-a, picando-a com a ponta de uma flecha. Em seguida, o deus do amor dirigiu-se ao Olimpo e pediu a Júpiter para esposar a mortal. Foi atendido, mas antes, era preciso que Psiquê recebesse o privilégio da imortalidade. O próprio Júpiter ofereceu ambrosia à jovem, tornando-a imortal. O casamento celebrou-se solenemente entre os deuses. Da união de Eros e Psiquê nasceu aVolúpia.



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